De qualquer maneira, a garota despertou por volta das 1O:OO da manhã, tomou seu café, fez sua higiene matinal e foi assistir tv.
Passara um domingo não muito produtivo. Afinal, a gripe a consumia por inteiro. Seu corpo doía, sua cabeça latejava, sua garganta não deixava a garota pronunciar uma palavra sequer sem parecer uma gralha, seu nariz não a deixava respirar direito, era uma junção de alguns dos piores sintomas de uma gripe comum.
Durante a tarde, enxaguou suas madeixas. E confabulara sobre si, sobre seus ídolos, sobre seus círculos de amizades, sobre sua moradia, sobre o futuro, sobre a humanidade, sobre tudo.
Teria ela mudado tanto assim a ponto de as pessoas na rua não a reconhecerem?
Teria essa mudança sido para melhor, ou para pior?
Refletira um pouco sobre suas atitudes, sobre o que queria para si mesma. O técnico seria uma opção ou uma obrigação?
Queria que seus ídolos voltassem a ser o que eram antes.
Aqueles por quem ela se apaixonou ao ouvir a voz. Porém, tudo evoluiu. E se evolui, deixa o passado para trás.
Pensou naquele rival. Afinal, seria ele um rival mesmo? Ou um amigo?
Era fato que ele agia como um rival em certos momentos. Porém, na maioria das vezes, ele era tão... doce. Alguém tão sensível. Agia como um protetor da garota.
'Ah, meu Shoaran.' - sussurrou enquanto confabulava sobre seu rival.
Se sentia tão bem perto dele e ele parecia se importar tanto com ela. Parecia querer seu bem.
Será que ela teria um aliado ou só mais um rival?
Refletira sobre o planeta. Ah, para onde a humanidade estava levando o planeta? O mundo está se destruindo. Não podem ver?
Precisam brigar enquanto a solução está na frente de vocês e é a união?
Queria tanto que seu futuro Thomas tivesse um futuro na Terra, um lugar para onde morar. Mas se continuarem assim, será que Thomas chegará a existir?
Queria que tudo se ajeitasse. Que tudo ficasse no lugar. Que todos a vissem ali. Que ele fosse um amigo. Que houvesse um planeta. Que houvesse consciência. Que houvesse retorno. Que houvesse opção.
Refletiu, refletiu, refletiu. Confabulou tanto que seus pensamentos iam a mil. Não conseguia esvaecer sua mente. Os pensamentos invadiam sua mente constantemente.
Precisava pensar em... nada. Isso, nada. Algo que a fizesse esquecer de tudo.
E ouviu uma música e pensou no fim. No fim de tudo e sua mente se esvaeceu.
Fim do capítulo 7;
0 notas de rodapé:
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