31 agosto 2009

Capítulo 47 - Eu gostaria de roubar livros;

Priick levantou-se na quinta feira com medo, aflição, frio na barriga, medo de falhar, medo do I.
Afinal, naquele dia, ela e seu grupo apresentariam o trabalho de biologia.
E você não fazia ideia como a garota tinha medo de levar um I. Queria que a apresentação fosse perfeita, porém sempre havia algo que atrapalhava.
Ao acabar de relembrar suas falas, ao chegar na escola, Priick teve aula de química, aula de inglês e logo a aula de biologia.
Bem, ela estava tão nervosa. Não queria nem ver no que daria.
Queria correr dali, queria fugir, queria morrer. Queria ir à secretaria dizer que estava ruim e ir para casa. Não queria aquela apresentação.
Apesar de tudo, a apresentação correu bem, tudo deu certo.
Ao chegar em casa, após aquele dia cansativo, Priick começou a ler um livro que gostaria de ler há muito, A menina que roubava livros.
Era, sem dúvida, um livro um tanto quanto interessante, porém lhe faltava o tempo para ler.

Fim do capítulo 47;

Capítulo 46 - Oba! Aulas aos sabados;

Quarta feira se iniciava de forma rotineira. Como sempre, Priick fizera sua rotina matinal, e fora à escola. Após uma aula de história completamente sem assunto para ser citada aqui, Priick teve uma aula de física.
Nessa aula, corrigiram um exercício ou outro, e logo já era hora do intervalo.
As aulas de física, por alguma razão, costumavam passar rápido.
Na hora do intervalo, Priick e suas amigas, conversaram, riram, pensaram, discutiram, se divertiram.
Em certo momento, estavam eles, sentados perto do portão da escola, conversando, tentando convencer a garota de ir com eles até um certo parque na sexta feira.
Quando, perceberam que já passara do horário da aula, correram para a sala e a professora ameaçara tirar pontos positivos deles, porém sabiam que era só brincadeira.
Ao chegar a seu lugar, Priick olhou para a lousa e viu que tinha feito um resumo sobre aquele assunto no dia anterior.
Ah, mas que sorte, não?
Sorte de ambas as partes, de Priick que não precisaria ficar olhando para a professora com cara de boba pois não entendia nada do que ela falava, e de seus amigos que não morreriam por fazer a garota que sentava na primeira carteira chegar atrasada.
Como não precisava prestar atenção na matéria, Priick passou a aula desenhando para uma promoção que haveria. Gostara do desenho que fizera até.
Nessa mesma aula, a professora comunicou aos alunos que as reposições de aula seriam feitas aos sábados nos horários normais.
Ah, Priick adoraria acordar cedo aos sábados também para ver a bagunça de sua sala, com certeza.
Adiantando um pouco as coisas, a garota teve uma aula teórica de educação física, onde a professora ficara o tempo todo falando e orientando os alunos sobre a gripe suína.
Afinal, era recomendações do Centro.

Fim do capítulo 46;

28 agosto 2009

Capítulo 45 - Eu também sou o queridinho de geografia;

Após o professor explicar como se fazia o exercício, na lousa para que todos os alunos não fossem à sua mesa, o mesmo se retirou da sala por mais um momento.
Deixando todos ali com caras de paisagem.
O professor era um tanto quanto bipolar, não?
Após alguns momentos fora, o professor voltara.
Ele explicara o porquê de sair da sala e deixar os alunos lá quebrando suas cabeças.
E Priick achara aquilo um desperdício de tempo. Oras, por que um professor agia daquela forma?
Após passada a aula, uma professora nova adentrou a sala.
E os alunos que esperavam a professora de biologia, ficaram surpresos.
A mesma nova, apresentou-se como a nova professora de geografia.
Logo, começou a dar sua aula. E como sempre, querendo se sobressair sobre os outros alunos, rival estava lá, respondendo sempre as perguntas que a professora fazia à sala.
Como aquele garoto poderia ser assim?
Bem, Priick tinha sorte que ele somente era 'inteligente' em história e geografia. Nas outras matérias, a garota se sobressaía.
A garota parara de prestar atenção no garoto, que tentava a todo momento - por menos que parecesse - chamar a atenção da professora e voltou-se para seu caderno, anotando o que a professora passava na lousa.

Fim do capítulo 45;

23 agosto 2009

Capítulo 44 - Eu sou o queridinho do professor, oi;

Priick levantara-se novamente para um dia de aula, porém, a garota não estava tão animada assim.
Adivinhem? A primeira aula era de matemática.
Não que a garota tivesse algo contra. Ao contrário, amava a matéria - e acreditem, poucos no mundo são disso.
Era fascinada por números, e letras. Imagine só poder juntar os dois em uma matéria só? Proposta tentadora.
Então, o professor corrigira alguns dos exercícios passados na aula passada, e passara alguns exercícios do livro para fazer na hora. Feito isso, ele disse que se ausentaria da sala durante uns momentos - não com essas palavras - e o fez.
A maioria, que não estava nem aí para a lição, começou a conversar com seus colegas de carteira, ou até mesmo com aqueles que se sentavam do outro lado da sala.
Distância não é um problema quando falamos do 1ºC, acredite.
Priick, que de alguma forma, estava sem paciência pra lição, deu uma olhada somente, fez um esforço mínimo e disse que não faria.
Esperaria pelo professor para pedir lhe uma explicação de como fazer.
Bem, quando ele adentrou a sala, uma multidão correu para cima dele, a perguntar sobre como fazia o exercício, se era daquele jeito ou não, se a pessoa tinha chegado perto ou não, a questionar o porque da resposta do livro não bater com a do exercício que ele fez.
E bem, rival não estava no meio.
Será que ele tá conseguindo fazer? - Priick perguntou-se por um momento.
Espiou de soslaio o garoto e ele conversava com seus amigos.
Com certeza, ele nem ao menos estava tentando fazer.
A garota continuou a repassar um resumo de química em seu caderno.
E quando voltou seu olhar para o professor que apagava a lousa, viu rival que se aproximava do mestre da aula.
Estava dem0rando demais para ser verdade.
Fitava a conversa dos dois discretamente, a fim de descobrir o que o professor falaria para seu queridinho.
Queria saber se daria um fora como fez com todos os outros alunos que recorreram até ele ou explicaria tudo. Era um caso de honra, para ela.
Não é nada pessoal, porém, se rival lhe pedisse, o professor lhe explicaria toda a matéria de primeira série novamente e explicaria até alguns assuntos mais avançados do terceiro ano. Não duvidava muito disso.
Detestava essa 'capacidade' que o garoto possuía. Como ele conseguia ser amado por quase todos os professores sendo daquele jeito e ela sendo odiada sendo daquele jeito?
Ah, uma nota mental para Priick: lembrar-se de perguntar para ele qual a receita para ser amado por todos os professores.

Fim do capítulo 44;

Capítulo 43 - Quando eu for emo, você é hetéro;

Logo que rival sentara ao lado de Priick, a garota o estranhara.
Estava quieto, calado.
Que bicho o mordera, huh?
Mas bem, aquela paz não duraria por muito tempo.
Logo o garoto voltara a implicar com ela.
A garota tentava ao máximo ignorar o que ele lhe dizia. E com muita paciência, conseguia lidar com ele.
Tinha uma vontade de responder, de replicar, de retrucar, de rebater bem ali, porém era uma aula de artes e ela não gostaria de ser mandada à direção.
E como seu rival era um dos queridinhos do professor, o garoto sairia impune, com certeza. Mas Priick não desfrutaria de tamanha sorte.
Durante um momento na aula, a garota percebera que um dos alunos do segundo ano, estava na porta falando ao celular.
Priick apontou para o garoto e sua amiga olhara.
E rival, de intrometido - como de praxe - olhara também.
Manda um beijo para ele, Pri - disse, provocativo.
Manda você. - replicou em tom baixo para que o professor não escutasse.
Eu sou hétero.
Duvido. Deve ser gay. Você não me convence do contrário.
A garota percebeu que começariam a brigar ali, e não queria que fossem tirados da aula - pelo menos não ela.
Mas como estava de costas para o professor - e seu rival também - ele não percebera o diálogo dos dois.
Em um momento na aula, rival fizera questão de chamar Priick de emo.
Ah, a garota não deixaria aquilo passar, deixaria?
Como alguém de cabelos cacheados poderia chegar perto de ser emo?
Ela não usava preto, não usava lápis de olho, não possuía uma franja caída em um dos lados do rosto e não usava chapinha. Alguém ali estava levemente enganado.
Quando eu for emo, você é hetéro. - respondeu, com um sorriso triunfante no rosto.
O garoto somente a olhou como quem dizia você me paga.
Sorriu, cheia de orgulho para ele e voltou a fazer sua atividade.

Fim do capítulo 43;

Capítulo 42 - Sonífero;

Adiantando um pouco as coisas, chegamos à aula de artes.
Não era nada pessoal, mas a garota não era muito fã desta aula.
Claro que ela gostava das pinturas, de estudar a história dos artistas antigos, de ver como a arte era antigamente e como ela está agora, mas é só que algo naquele meio lhe dava sono.
Era como história. A garota era fascinada pela matéria, só que, na hora de estudar, lhe dava um imenso sono. A história era como um sonífero para a garota.
Se um dia quiserem dopá-la, levem-na para assistir um filme de história antiga. Ela dormirá em teu colo e se esquecerá do mundo a fora.
Retornando ao assunto da aula de artes, bem, o professor falou lhes algo sobre os tipos de pintura.
Priick fez questão de anotar para não se esquecer depois.
E logo, o professor colocou alguns objetos sobre a mesa e pediu para que os alunos desenhassem-no.
O desenho de Priick não ficara tão ruim assim, até.
A garota gostara. Não ficou tão desproporcional quanto ela achou que ficaria. Ficou feliz por isso.
Num outro momento da aula, seu rival fora um tanto quanto obrigado pelo mestre da aula a sentar-se ao lado de Priick.
Hm, aquela seria uma looonga aula de artes, não?

Fim do capítulo 42;

22 agosto 2009

Capítulo 41 - Nossa, como você tá bonita hoje;

Priick abriu a porta com cautela, com medo, com ansiedade, com alegria, com emoção, com tristeza, com um mix de sensações.
E para seu alívio - de certa forma - era só seu vizinho de carteira.
Ufa! - pensou.
E logo em seguida começou a questionar-se mentalmente o porquê daquele ufa. Estava ela esperando que fosse outra pessoa ali e nem mesmo ela sabia?
Queria que fosse outra pessoa no lugar dele - mesmo que no fundo?
Não sabia e resolveu não pensar.
Colocou seus materiais sobre sua carteira, foi até o colega e cutucou o mesmo.
Eu que mal lhe pergunte, mas o que você tá fazendo? - perguntou curiosa.
Sabia que seu vizinho de carteira era um tanto quanto doido, pirado, com umas ideias nada convencionais, mas era bom perguntar antes de chamar o hospício ou comunicar a diretoria da escola, não?
Ah, nada. Pensando. - respondera.
Priick ficara feliz em saber que o colega não estava tendo um surto, um ataque do coração e nem estava pensando em se matar.
Nossa, como você tá bonita hoje. Tá parecendo uma estrela. - comentou seu amigo.
A garota surpreendeu-se. Ela tinha se arrumado, sim. Mas não havia nada nela que não estivesse lá nos outros dias de aula.
Ah, obrigada. - agradeceu. - Mas eu tô normal.
Não, você tá diferente hoje.
Tá insinuando que eu não sou bonita todos os dias, huh?
Não, não é isso. É que... ah, você me entendeu. -
fez o garoto se atropelar enquanto falava.
Priick adorava deixar os outros sem graça e fazê-los atropelar as palavras era uma de suas especialidades.
Não era por maldade que fazia isso. Era um tanto quanto divertido, assumia.
Mas era seu jeito de ser.
Não dava pra ver perfeitamente como ela gostava de deixar rival com vergonha e se palavras, huh?
E então a garota ficara conversando com seu amigo ali, até os outros colegas de classe chegarem.
Ao lotar da sala, começaram a conversar.
Priick sentira falta disso. Ah, como sentira!
Com o passar das aulas, ela recebera elogios de vários colegas de classe.
Hm, parecia mesmo que algo em Priick estava diferente, não?

Fim do capítulo 41;

Capítulo 4O - Quem?;

Priick levantou-se ao sinal de seu despertador. Para falar a verdade, a garota acordou antes mesmo do despertador tocar. Para ser mais sincera ainda, a garota não conseguira dormir um minuto sequer à noite. Acordara a cada duas horas.
Seria isso ansiedade, nervoso, alegria, animação ou o que, novamente? Bem, nem ela fazia ideia do que era.
Ao acordar, Priick pegou a roupa que separara cuidadosamente no dia anterior, trocou-se e olhou-se no espelho. E sem querer se gabar, ótimo - pensou.
Comera qualquer coisa rapidamente, e chamara seu genitor.
Logo, estavam na escola.
Priick adentrou os portões de sua escola. E apesar de não haver muitas pessoas ali, alguns olhares se voltaram para ela.
A garota vestia uma camiseta preta com desenhos em vermelho, branco e alguns detalhes com glitter prata, sua calça jeans azul, e seu tênis bege. Seu cabelo possuía cachos arrumados e uma fivela de strass no lado direito do cabelo. Seu relógio
Ela não pensara que olhariam para ela. Ela costumava ser tão invisível naquele lugar. Tanto quanto Lucca.
E além do mais, ela não estava acostumada com aquilo. Porém, seguiu confiante até o portão de entrada para o prédio.
O vento frio e nada acolhedor, bateu em seus rosto e a fez tremer e se xingar mentalmente por um instante por não estar com uma blusa de frio mais quente.
Esperou por alguns momentos e adentrou sua sala.
Julgou não haver ninguém lá, apesar de a luz estar acesssa. A curiosidade passou novamente por sua mente, e espiou pela porta se havia alguém ali dentro.
E percebera que havia alguém deitado na mesa do professor.
Mas... quem poderia ser?

Fim do capítulo 4O;

Capítulo 39 - Maldita gripe;

Priick permanecera em casa durante duas semanas e mais alguns dias por causa da gripe A1N1.
E essas foram algumas das duas semanas e alguns dias mais tediosas de sua vida.
Ah, não havia nada para fazer. Era fato.
Somente conversava com seus amigos por msn, ia à casa de sua prima algumas vezes, e cuidava da peste de seu irmão.
Ela dormia por volta das 2 da madrugada e acordava ao meio dia no dia seguinte. Realmente, era uma vida boa, não trocaria por nada. Porém, era entendiante.
Não tinha graça sem se levantar todos os dias às 5:3O com falta de vontade, e chegar à escola, rever sua segunda família, rever seu rival. Ah, isso era insubstituível. Sua rotina não tinha preço.
E durante esse tempo todo que esteve em casa, Priick ficara doida por causa do layout de seu blog.
Céus, não podia ser tão difícil assim fazer um layout para blog, podia?
Até os mais capengas conseguiam, por que ela não conseguiria?
Toda hora, algo dava errado. Fosse o código da página que estava com erro; fosse o tamanho da foto que era insuficiente; ou suficiente até demais; era a área dos posts que estava desproporcional; era a caixa de comentários não aparecendo;
Realmente, aquilo estava levando Priick à loucura.
Não sabia mais o que fazer. Baixara inúmeros programas de auxílio, mas nada.
Como era possível a garota saber mexer com HTML e não saber lidar com um simples layout de blog, huh?

Fim do capítulo 39;

Capítulo 38 - Está chovendo oceanos e que bom que não tem aula;

Priick levantou-se na quarta feira de manhã - que mais parecia noite - e se encaminhou à sala.
Bem, parecia ser uma boa hora para se levantar. Olhou para o relógio e semicerrou os olhos. Algo por volta das 1O:3O da manhã.
Encaminhou à cozinha, tomou café.
Olhou pela janela e ah, chovia oceanos lá fora. Ainda bem que não tinha que ir à escola.
Imagina como seria ter que voltar de ônibus para casa com aquela chuva toda lá fora. Preferiu parar de pensar no assunto.
Foi à sala, embrenhou-se em seu edredom e assistiu a TV.
Após algum tempo, entediada, ligou seu computador, respondeu algumas pessoas no msn e decidiu que trocaria o layout de seu blog.
Pobre Priick, mal sabia ela que isso lhe daria um trabalho enorme.

Fim do capítulo 38;

Capítulo 37 - Bendita gripe;

À noite, no msn, com um amigo, Priick comentara sobre o tal 'recesso' que as escolas estavam fazendo por causa da gripe A1N1.
E começaram a se perguntar se sua escola entraria ou não 'de férias'.
Seu amigo ligara na escola, e após vários e vários momentos de agonia e ansiedade em saber se teria mais algum tempo em casa, receberam a notícia.
Passariam mais duas semanas confinados em casa, obrigados a conversar por msn.
O tédio tomaria conta de Priick.
A garota ficaria louca, doida e paranóica com todo aquele tempo em casa com seu irmão e as reformas e seus pais e os telefonemas e o msn e seu blog e seu programa de editar fotos.
Enlouqueceria. E já previa isso.

Fim do capítulo 37;

15 agosto 2009

Capítulo 35 - O gato que me seduz;

A pedido de uma amiga de Priick, irei postar esse capítulo antes e interromper toda a cronologia encontrada aqui.
Priick se encontrava em um chat sobre uma banda, quando uma amiga citou a frase: imagem de gato que me seduz na cabeça ao se referir a seu vizinho fofo.
O 'apelido' para o garoto pegou e elas o chamaram desta forma.
Após algum tempo conversando sobre gato que seduz, a amiga de Priick foi atrás de uma foto do tal garoto, para mostrar. E para as garotas verificarem se ele era mesmo fofo.
Do ponto de vista de Priick, o gato que seduz é realmente fofo.
As aparências podem enganar, certo?
E a foto não fazia muito jus ao garoto.
Porém, se aos olhos da amiga de Priick ele parecia fofo, que outra pessoa seria idiota de discordar?
Após mais algum tempo de conversa, Priick descobrira que sua amiga nem mesmo falava com ele. Mas como assim?
Priick disse à sua amiga que queria até se mudar para perto de lá para falar ao menos um oi para o garoto.
Mas a amiga de Priick disse que pensaria no caso de falar com ele. Logo que os dois mal se conheciam.

Fim do capítulo 35;

Capítulo 36 - Como eu adoro biologia;

Na aula de biologia, a professora informou os alunos que eles fariam um trabalho.
Ah, Priick torcera para que não fosse em grupo.
Detestava tudo que fosse relacionado a grupos. Tinha aversão a isso. Simplesmente, a garota não se dava muito bem com várias pessoas fazendo um mesmo trabalho.
Várias opiniões em conflito ao mesmo tempo e no mesmo lugar, faziam Priick ficar doida.
E por fim, a professora revelou os temas do tal trabalho que seria feito em grupo.
Priick se xingou mentalmente por estudar naquele lugar, naquela hora e não se dar bem em grupos.
Mas no final das contas, parecia que tudo daria certo.
E Priick contava que daria.

Fim do capítulo 36;

14 agosto 2009

Capítulo 34 - Ainda bem que você não estava lá;

Terça feira se iniciava. Priick desligara seu despertador, se levantara, se arrumara e assistira seu desenho.
E de tão impaciente que estava, a hora parecia não passar.
Sua impaciência possuía nome, sobrenome, endereço e até RG: aula de matemática.
Se encontrava impaciente de tal forma para que pudesse ver o que havia feito de errado. Afinal, três R e um I poderiam deixá-la com I realmente?
E lentamente, os minutos se passaram.
Ao chegar à escola, os alunos - que esperavam ter duas aulas vagas antes de qualquer ensino - se depararam com um professor de matemática adentrando a sala.
Questionaram o mesmo sobre o que fazia ali. Logo que, eles possuíam aulas vagas.
O mesmo respondera, de um modo um tanto quanto arrogante, que agora era sua aula e que o horário havia sido mudado.
Rebateram com o argumento de que ele não poderia dar aquela aula, logo que não se possuía a presença de todos os alunos em classe.
Porém, dissera que mesmo que os alunos não estivessem, a culpa não era dele e ele daria a sua aula.
Mesmo com os alunos faltantes, tiveram a aula.
O professor entregara os trabalhos e as provas logo em seguida.
Priick conferira com as provas de alguns colegas de classe e percebera que, alguns exercícios em seu trabalho estavam errados e no trabalho de outros, estava certo.
Perguntou-se o porquê daquilo e não achara motivo algum.
E bem, aproveitou-se da ausência do professor no recinto e falou tudo o que tinha para falar. Tudo o que devia falar e não falara em sua frente pois ele gritaria com ela.
E rival, ainda bem que você não estava lá.
Devo-lhes confessar, Priick não teria feito tal 'escândalo' se seu rival se encontrasse no local.
Ela não ousa de nada na presença dele. Ela - de certa forma - tem medo dele. Ela tem medo de algo que ele possa dizer para ela. Ela tem medo de que ele diga algo que a machuque. Ela... é só insegura de você, rival.
E feito o seu 'escândalo', a garota respirou, pensou no que seu ídolo faria e sentou-se em sua carteira e assistiu ao resto da aula.

Fim do capítulo 34;

10 agosto 2009

Capítulo 33 - Aí teve o rala e rola;

Passando um pouco, chegamos à aula de português.
A coordenadora da aula entregou algumas redações atrasadas de seus estudantes. E comunicou aos mesmos que as redações encontravam-se em estado, um tanto quanto deplorável, logo que erros de gramática eram frequentes, erros de concordância o mesmo, e as histórias não eram lá das melhores.
E com isso, teria que tomar alguma medida para que os alunos melhorassem. Se já estavam assim em uma redação da escola, como estariam numa redação do ENEM?
Discutiram durante alguns momentos sobre como fariam sobre as redações e acabou em pizza.
Deixariam para a próxima aula.
Passando um pouco, chegamos à aula de artes, o professor pediu para que os alunos fizessem grupos de quatro ou cinco alunos.
Feito isso, disseram que fariam uma atividade sobre quadrinhos na pré história
O grupo de Priick decidiu que desenhariam sobre um homem da pré história que iria até o tempo em que os dinossauros ainda estavam na Terra e os avisariam sobre o meteoro que cairia.
Como uma boa narradora, não lhes direi como a história termina e procurarei o desenho para publicá-lo aqui.
E então, depois que os grupos terminaram de desenhar, trocaram de desenhos e teriam que desenhar uma continuação para ele.
Assim que o fizeram, os grupos tinham que falar em voz alta como continuaram as histórias.
E isso, rendera boas risadas até do mestre da aula.
Um dos grupos, comentava sobre como continuara a história, quando um dos integrantes, falou algo um tanto quanto inusitado.
'Aí teve o rala e rola e a mulher pariu um mamute.'
Fora impossível conter os risos. Nem o professor se conteve. Realmente, ninguém poderia se esquecer daquilo.

Fim do capítulo 33;

07 agosto 2009

Capítulo 32 - Não quero ficar de vela pros dois;

Segunda feira se iniciava com o despertador tocando. E como sempre, Priick o desligara, fizera sua higiene matinal, e ligara a TV.
Caçou por alguma coisa boa, mas parecia não estar passando nada de interessante. Era incrível o quão monótona podia ser a TV as 6 horas da manhã de uma segunda feira.
Enquanto mudava de canal incessantemente, descobriu que estava passando Os Simpsons. Decidiu que assistiria.
Após assistir seu desenho, foi à escola.
Ao chegar lá, não havia quase ninguém na sala.
Fora para a entrada da escola e ficaram conversando sobre um certo livro que uma de suas amigas emprestara para um amigo.
Ah, e como o livro deu o que falar.
Comentaram sobre uma fanfic que possuía o mesmo nome do livro; sobre como os personagens do livro estariam hoje em dia; sobre as vírgulas que faltavam nos parágrafos; sobre as palavras em francês; sobre as frases que eram entre parênteses ao invés de itálico;
O livro e os comentários sobre o mesmo geraram boas risadas.
Durante alguma de suas risadas sobre o livro, avistaram rival, no portão do colégio.
Uma amiga de Priick até brincara, ao fazer o comentário:
'Ha, ha, vamos pra lá. Não quero ficar de vela pra Priick e pro rival dela.'
Priick lançou um olhar fuzilante para sua amiga e a mesma calou-se.
Afinal de contas, ela não possuía nada com rival.
E rival, bem, esse não parecia ter muito interesse por Priick.
Rival, ao passar pelas garotas, cumprimentara as mesmas.
Priick ficara um tanto quanto surpresa pelo fato de rival tê-lo feito.
Ela sempre tinha que ir falar com o rapaz. Caso contrário, ele não falava com ela.
Quem seria aquele e o que ele teria feito com o rival?

Fim do capítulo 32;

03 agosto 2009

Capítulo 31 - Fim de semana compactado;

O fim de semana se passou num estalar de dedos, logo que, Priick não saira de casa para nada.
Vigiara seu irmão no videogame, mexera no computador e nada de mais.
E logo, já era segunda feira.

Capítulo 31 - Aula? Vaga;

Sexta feira. Não teria aula.
Fora explicado aos alunos do 1ºC que não haveria aula naquele dia pois um conselho de classe ocorreria depois do lanche e seria inútil que eles fossem à escola para uma aula e voltassem, correto?
E foi mesmo bom que não tivesse aula. O ânimo de Priick para que tivesse aula de matemática naquele dia sumira completamente.
Mas afinal, quem precisava de matemática mesmo?
Para que ela dedicara todos os seus anos anteriores na escola à matemática mesmo?
Não, notas altas em matemática não contam de nada, não é?
Nenhuma faculdade se importa se você tirou I ou um MB em matemática porque o que eles querem mesmo, é ver a sua nota em educação física para saber se você tem um bom condicionamento físico para subir e descer as escadas dos milhões de matérias que você vai fazer para ser alguma coisa que não envolva matemática.
Nada como engenheiro, contador, químico, físico, mecânico, engenheiro da computação... imagina se uma profissão complicada como essas precisa de matemática? Psh.
E é óbvio que Priick não quer ser nada dessas coisas. Ela nunca gostou de mexer com número mesmo.
Tomemos como exemplo o próprio mundo: ele não precisa da matemática para sobreviver, precisa?
É claro que não. Ninguém precisa de matemática para fazer lâmpadas, para fazer portas, para fazer casas, pavimentar ruas, fabricar carros, gerar computadores de últimas geração, muito menos para levar o homem ao espaço, não é?
A matemática é algo inútil ao mundo, venhamos e convenhamos.

Fim do capítulo 31;

Capítulo 3O - O que eu faço de errado mesmo?;

Após ouvir aquela nota, Priick sabia que ficaria de d.p. de uma forma, ou de outra.
Várias pessoas da sala de aula não haviam feito nada durante o bimestre inteiro e ainda conseguiram ficar com R, como Priick ficara com I?
Ela fazia todas as lições; sentava-se na primeira carteira; respeitava o comandante das aulas; não fazia barulho durante suas explicações; entendia a matéria como ninguém; possuía até paciência para explicar para aquele que não entendiam;
Não era possível. Não era possível. Não era possível.
Priick perguntou-se o caminho todo para casa o que estava fazendo de errado.
Afinal, não seriam coisas certas que teriam a levado a essa caminho.
Será que Priick estava errada em sentar na primeira carteira? Ou em fazer todas as lições? Era algo tão banal assim não respeitar o professor enquanto ele falava? Ou seu pior e mais punível erro era compreender a matéria?
Estava arrasada. Como poderia ter ficado com menos de R quando suas notas no ano anterior com as mesmas matérias tinham sido 9 ou mais?
Calou-se durante o caminho até sua casa perguntando o que tinha feito de errado.
E lembrou de perguntar depois a seu rival como fazer para ser o queridinho do professor.

Fim do capítulo 3O;

Capítulo 29 - I;

Quinta feira iniciava-se e novamente Priick acordava às 5:3O, como de costume.
Estava ansiosa para a aula de quinta feira, não que quisesse ter aula de inglês, física e português. Mas por ver seus colegas de classe mesmo.
Fez sua higiene matinal, foi à escola. Ao chegar lá, a aula de português foi produtiva, até. Não há muita coisa que possamos comentar sobre ela aqui.
Adiantando um pouco o dia, chegamos à aula de inglês.
A professora questionou aos alunos como foram suas férias e eles teriam que responder em inglês. Priick o fez com facilidade. E não sabendo o motivo, sentiu-se fuzilada por alguém com o olhar. Talvez fosse só o fato de ter citado alguma ou outra palavra de forma errada.
A professora deu um jogo de tabuleiro para os alunos. Era algo sobre as férias. Teriam que ir respondendo conforme as perguntas nos tabuleiros. Priick juntou-se a um colega de classe e jogaram juntos.
Nos momentos finais da aula, o professor de matemática adentrou a sala para anunciar algo aos alunos. De imediato, todos ficaram apreensivos. Poderia se tratar da aula do dia seguinte.
O professor comunicou-lhes que não possuía as notas das provas, porém possuía a média dos alunos.
Pediram ao professor que passasse as notas, caso fosse possível. E ele o fez.
A apreensão dominava a sala de aula. Os alunos cruzavam os dedos e davam as mãos rezando para que suas médias não fosse um I. Pelo menos um R. Deus existiria também.
E não deixaria que Priick tirasse outro I. Não deixaria que ela ficasse de d.p.
Priick temia - e muito - ficar com outro I nesse bimestre. Não podia de forma alguma acontecer.
Ela se esforçara naquele bimestre. Estudara em casa até - coisa que ela não fazia quando em casa.
O número de seu amigo vinha antes do de Priick. Suspirou aliviada ao saber que o amigo ficara com nota R.
Ao chegar em seu número, suspirou derrotada, antes mesmo de ouvir sua nota:
'Não tem jeito, é I'
E quando o professor anunciou o número de Priick, o veredicto foi dado: I.

Fim do capítulo 29;

02 agosto 2009

Capítulo 28 - Sim, eu senti sua falta;

Quarta feira iniciava-se de uma forma costumeira. Porém não era uma quarta feira costumeira. Não para Priick.
A volta às aulas era algo que estava realmente intrigando e preocupando Priick. A garota havia estado inquieta há dias. Imaginava se seu rival estaria, ou não lá. Se ele falaria ou não com ela. Imaginava se seus amigos comentariam que ficara mais bonita com seu novo corte de cabelo. Se alguém repararia.
Acordara antes mesmo do despertador soar 5:3O da manhã. Fez sua higiene matinal e foi à sala.
Os minutos pareciam não querer passar. Fizera tudo aquilo e ainda havia tempo restante para as 6:OO. Seria verdade mesmo?
Acordara seu genitor. Fora à cozinha. Comera algo. Impaciente, foi até seu quarto, pegou seu perfume novo e experimentou.
Não parecia ser tão ruim assim. Passou e decidiu que iria com ele à escola.
Ao chegar à escola, ainda era cedo - bem cedo, devo acrescentar. Não havia nenhum de seus colegas lá ainda. Parece que teria que esperar um pouco mais.
Durante alguns cinco minutos, esperou impacientemente. E logo, uma colega sua chegou para lhe fazer companhia. E logo mais, uma par de colegas fez lhe companhia também.
Conversaram, conversaram, conversaram. Era ótimo rever todos os colegas de classe que estavam ausentes durante as férias.
Viu seu rival. E bem, ela ainda sentia tudo o que sentia por ele antes das férias, pode ter certeza no que digo.
Tiveram aulas costumeiras de uma quarta feira.
Nas duas últimas aulas, haveria um café da manhã comemorativo em homenagem aos alunos pelo seu ótimo trabalho na festa junina. Mas Priick e alguns de seus amigos decidiram que não seria interessante demais ficar ali. Foram embora conversando.
Um trecho dessa conversa merece ser destacado aqui:
'-O que eu fiz pra você que você implica tanto comigo, hein?
-Nasceu.'
Deixo a critério de vocês descobrirem de quem é cada fala.

Fim do capítulo 28;