11 junho 2009

Capítulo 17 - Mais que um grupo, uma família;

Domingo se iniciava da mesma forma que o dia anterior: com o despertador tocando as 8:30 anunciando que era hora de se levantar para mais um dia de DNA.
Novamente, seu irmão dormia, e não poderia acordá-lo. Esperou o mesmo acordar. Fez sua higiene matinal, tomou café da manhã e logo pôde ligar o computador.
Não encontrou todos seus colegas de equipe online. Porém, momentos após, quase todos estavam online.
Agora, corriam contra o tempo. Só tinham mais esse dia para resolver mais da metade dos enigmas que faltavam.
E sem contar que, haviam equipes de sua escola que já haviam respondido todas no dia anterior - e algumas equipes até mesmo sem pular nenhum enigma.
Assustaram-se, mas continuariam respondendo. Chegaram até ali, desistiriam justo agora?
Responderam na medida do possível. Em poucos momentos, encontravam-se todos da equipe online. Na maioria das vezes, só estavam Priick e outro colega de equipe resolvendo os enigmas. Porém possuíam garra e não se deixavam assustar somente por isso.
O dia se passou e eles continuaram a responder os enigmas.
Priick parara durante uns momentos para assistir a seus ídolos num programa que era exibido todos os domingos. Ficara feliz por vê-los no Brasil novamente, porém tinha obrigação a cumprir com o DNA e logo voltara para o computador.
Uma hora e alguns minutos antes da hora de término do prazo para a entrega das respostas, terminaram todos os enigmas e comemoram - por msn mesmo.
Priick ficara tão feliz por terem terminado, que chegara a gritar, gritar mesmo. Quase ensurdecera sua vizinhança.
Gostara da experiência. Era a melhor coisa do mundo quando ela colocava a resposta no espaço e aparecia a mensagem avisando que estava correta. Era tão recompensante.
E conversaram no msn sobre a etapa toda. Sobre os primeiros enigmas, das brigas, das horas em que queriam muito pular, porém não pularam, da hora em que tiveram que abandonar momentaneamente o DNA, das últimas perguntas que estavam muito faceis, de Priick e seu colega de equipe que respondiam as perguntas quase sempre ao mesmo tempo - e ficavam sem saber quem havia acertado -, sobre sua colocação final, sobre como a família os ajudara, como discutiram com a família sobre o DNA, sobre as horas gastas na internet sem nem ao menos entrar no orkut, sobre as boas risadas entre os enigmas, entre muitos outros assuntos.
E logo, perceberam que eram mais do que um simples grupo de um desafio nacional, eram uma família.

Fim do capítulo 17;

Capítulo 16 - Vamos pular!;

Sábado se iniciou gelado, com o despertador de Priick anunciando que eram 8:30 da manhã e que ela deveria acordar para o DNA. A garota acordou, porém seu irmão estava a dormir ainda. Logo, não poderia acordá-lo. Teria que esperar até o mesmo acordar.
Levantou, tomou seu café da manhã, fez sua higiene matinal e quando se deu conta, o irmão já se encontrava acordado. Ligou o computador, por volta das 10:00, e foi para o msn ver se seu grupo já estava todo online.
Encontrou todos online, juntou-os numa mesma conversa e começaram a discutir sobre as respostas. Com muita dificuldade e muitas brigas no começo, conseguiram ir resolvendo aos poucos.
Chegaram a etapa de idiomas. E lá se enrolaram por demais. Havia vários e vários audios. E muitos deles não tocavam no computador de Priick.
Com uma certa dificuldade conseguiram enfrentar essa fase.
Muitos dos enigmas davam vontade de pular. Eram dificeis ao extremo. Porém, com as palavras certas, se conseguia a resposta.
O grupo de um colega de classe de Priick tinha como música tema 'Vamos Pular', logo que pularam muitas seguidas por motivos pessoais.
Priick ficara até meia noite e alguma coisa online com seu colega de equipe respondendo os enigmas. Deram o seu melhor para não pularem.
Como nem um queria deixar o outro sozinho respondendo, resolveram que os dois iriam dormir e voltariam amanhã cedo para continuar a responder.

Fim do capítulo 16;

07 junho 2009

Capítulo 15 - DNA!;

Sexta feira iniciou-se de uma forma comum: o despertador tocara, Priick o desligara.
Fizera sua higiene matinal, assistira seu anime favorito e fora à escola.
Nesse dia, entravam as 8:40, portanto, assim que chegara, Priick não encontrara ninguém em sua sala de aula.
Pensara durante uns momentos e ficara ansiosa, os quatro desafios extras do DNA (Desafio Nacional Acadêmico, para os leigos) seriam anunciados naquele dia.
Por mais que acreditasse em seu grupo e em si mesma, sempre restava uma pontinha de insegurança. E ainda mais com seu rival garantindo-a que ela não teria nem chance de chegar entre os 100 primeiros, só ficava mais e mais nervosa quanto a esse assunto.
O professor de geografia faltara por motivos desconhecidos. O professor de matemática adiantou a aula.
Eu, como uma péssima narradora que não se deve ser usada como exemplo, perdi os ficheiros de memória aonde ficaram armazenadas as lembranças do tempo e espaço entre a aula adiantada e a hora da saída. Logo, pularemos para a hora da saída.
Priick fora para casa. Ao chegar lá, almoçou, e foi para o computador checar quais seriam as tarefas adicionais lhes dada.
Discutiu com seu grupo o que cada um deveria fazer.
Priick ficou encarregada de elaborar a dissertação sobre a Coreia do Norte, apesar de considerar o tema entediante. Aceitara a tarefa para provar para si mesma que conseguia fazer uma dissertação sobre um tema que ela mesma não gostava.
Pesquisara um pouco sobre o tema, porém nada encontrara sobre o tal assunto. Mas, e agora?
Logo quando ia avisar seus colegas de equipe, sua internet caíra. Oh, e agora, o que faria?
Decidiu mandar mensagem para um de seus colegas. E assim, o fez.
Descobrira que seu telefone também estava sem linha. Por certo, deveriam estar mexendo nas linhas telefônicas da região.
Ficou durante um tempo no word escrevendo alguns textos e quando a internet voltou, já estava tudo decidido. Decidiu sair para ir dormir.

Fim do capítulo 15;

06 junho 2009

Capítulo 14 - Por que não faz chapinha?;

Retornaram à biblioteca.
Voltara a estudar. Porém, não há estudo sem conversas paralelas.
Logo, passaram um bom tempo conversando sobre assuntos variados que não tinham nexo algum.
Fizeram alguns exercícios, sim.
Embora um dos colegas de Priick parecia não querer deixar a garota fazer os exercícios. Logo que, ele sempre pegava o livro e a folha enquanto ela escrevia ou copiava, interrompia a fala dela, roubava seu material eventualmente, entre outros.
Um dos tópicos das conversas entre exercícios fora: 'Por que você não faz chapinha, Pri?'
Todos requisitaram isso a ela.
Gostava de seu cabelo natural, com os cachos que davam movimento a suas madeixas.
Por mais que admirasse o cabelo liso, admirava em outras pessoas. Em si, não.
A insistência só levava à maior negação, era fato.
Desde que sua genitora comprara uma chapinha insistia frequentemente para que a garota pelo menos deixasse o cabelo liso uma vez. Mas batia o pé e insistia que não.
Sua amiga até perguntara se ela não faria chapinha mesmo que a pagassem. Disse-lhe que não. E surpreendeu-se com o que a amiga lhe falara em seguida. E logo após, recebera um olhar pervertido da parte de um colega. Estranhara, porém deixaria por isso mesmo.
Estudaram, conversaram, confabularam, riram.
Após muito tempo, foram embora.

Fim do capítulo 14;