27 maio 2009

Capítulo 11 - K2;

Quarta feira amanhecia com chuva batendo na janela do quarto de Priick. Seu despertador nem ao menos tocara ainda e já acordara.
Seria medo de perder a hora novamente?
Esperara o despertador soar durante uns instantes, o mesmo soou. A garota desligou o anunciador da manhã e voltou a se concentrar em seu sono.
Sonhara tão bem e levemente.
Sonhara com Shaoran, sonhara com Sakura, sonhara com seu rival. O que mais queria era tê-lo por perto e ouvir aquelas duas - ou três - palavras que ele sussurrava tão docemente.
Sabia que era sonho, sabia que é sonho, sabia que será sonho e se contentara com um sorriso em sua face.
Levantara após alguns instantes relembrando seu sonho. Fez sua higiene matinal, e assistira à Sakura Card Captors.
Se irritara com a chuva que não parava de cair. Além de não deixá-la ouvir o episódio claramente, a chuva causara goteiras de um modo misterioso na cozinha.
'Teria sido uma carta Clow?' - raciocinara divertida.
Sempre se identificou com Sakura. Seu jeito estabanado, seus amores platônicos, seus círculos de amizade, sua escola, entre vários outros.
E sempre quis ter um garoto como Shaoran por perto. Ah, os traços de Shaoran eram tão perfeitos. Ele era como um protetor para ela. Queria ter alguém que a protegesse e cuidasse dela. Seu rival parecia ser assim.
Irritou-se quando o episódio acabou e percebeu que o episódio a seguir seria legal. Contentou-se em ir à escola com todo aquele tempo chuvoso. E foi.
Durante o caminho todo fez algo que não era costumeiro de sua parte: observou o mundo ao seu redor.
Não costumava fazer isso enquanto estava no carro. Geralmente, entretia-se com a música de ritmo eletrônico que tocava durante o caminho, com sua lição mal terminada, com as moedas do porta-luvas do carro, entre outros.
Quando chegou à escola, esperou durante um tempo o portão da escola ser aberto pelo segurança. Logo que chegou à sala, seus colegas de classe chegaram também.
Tivera até uma conversa amigável com seu rival. Parecia que o garoto estava mudando. Ou seria só fachada?
Enfim, se divertira com ele. O rapaz era até engraçado. As conversas eram diferentes enquanto ele estava por perto. Tinham um caráter intelectual e um tom de comédia.
Gostara mesmo de conversar com ele, quem sabe não conversariam mais a partir de agora?

Fim do capítulo 11;

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