E mais uma vez, seu despertador tocou as 5:30 da manhã, como de praxe, ela desligara o mesmo. Com muita força de vontade e apesar de a cama estar tão convidativa aquela manhã a ponto de convidar Priick para ficar mais um pouco, a garota se levantou.
Caminhou em direção ao banheiro para fazer sua higiene matinal. Depois de ágeis 15 minutos lutando contra o frio, foi acordar seu genitor.
Chamara uma, duas, três vezes, porém nada. O moço parecia não acordar.
Realmente, o frio estava fazendo com que todas as camas convidassem seus donos a ficarem mais um pouco.
Vendo que isso não daria em boas coisas e que ela teria que chegar as 7 na escola para discutirem sobre a tal da festa junina, resolveu chamá-lo pela ultima vez.
E dessa vez, funcionou, ele acordara, finalmente.
Voltando para a sala, a garota resolveu checar se um dos canais que ela mais gostava de assistir, estava pegando. Procurou o controle pela sala de estar inteira, e depois de alguns minutos de luta contra o controle, finalmente encontrou-o e pôde mudar de canal.
Chegando ao canal de sua preferência, quase gritou de alegria acordando o bairro inteiro ao perceber que um de seus mangás favoritos estava em exibição - Sakura Card Captors.
Passada sua euforia momentânea, sentou-se ao sofá e assistiu ao mangá tranquilamente.
Após rever todos seus personagens favoritos e matar a saudade de Shoran (provavelmente, a escrita de seu nome deve estar errada), tomou um copo de água, pegou o CD de seu trabalho e saiu em disparada para dentro do carro de seu pai a caminho de seu colégio.
Chegando ao colégio, ela encontrara com um infeliz de uma sala qualquer (que não vem ao caso no momento), sua vontade foi de voar em seu pescoço, porém contentou-se em sorrir para ele.
Em sua sala de aula não havia um ser vivo. A não ser o material escolar de sua colega de classe (que também não vem ao caso agora).
A garota olhou para a lousa e infelizmente a mesma encontrava-se sem nenhum risco de giz para que ela pudesse apagá-lo. Ah, mas que pena.
Seu hobby de todas as manhãs era apagar a lousa com a matéria do técnico. Parece que hoje ela não teria esse prazer.
Logo mais, sua colega de classe retornou à sala e conversaram sobre o final de semana.
Um tempo após, um de seus colegas de classe (um exíminio aluno, a propósito) chegara na sala de aula. Falara bom dia para elas e sentara-se em seu lugar.
Pois é, a segunda feira parecia não estar muito animada.
Avançando um pouco mais, na aula de português, era a vez de seu grupo apresentar o seminário.
Ficara tão nervosa, que sua mão tremia, suas pernas estavam bambas, não conseguia parar quieta num lugar só. Mas tudo porque justo ele estava ali a observando.
Por que ele não podia simplesmente parar de olhar para ela enquanto ela falava?
Aquele olhar que falava: 'Você vai errar, vai errar' com aquele olhar tão penetrante, não ajudava em nada.
Apresentara bem, até. Bem melhor do que ela mesma esperara.
Avançando um pouco mais em seu dia, na aula de artes, falara com o professor e não apresentaria aquela semana, já que ocorreram problemas técnicos, digamos assim.
Mais tarde, já na hora da saída, ela chegou ao ponto aonde pega ônibus e lembrara que precisava falar com o professor de história sobre um tal de DNA (Desafio Nacional Acadêmico - para os leigos). Sendo assim, precisaria voltar à escola. E o fez.
Falou com seu professor e foi de volta ao ponto.
Quando chegou ao ponto do ônibus por volta da 1:00 da tarde, sentou-se num dos banquinhos vermelhos do local e esperou pelo ônibus.
Enquanto esperava pelo ônibus olhando para a rua, viu uma imagem familiar.
Pensou e pensou. Analisou e analisou.
'Não, não pode ser ela.' - conclui por fim.
Quando a pessoa se aproximou, percebeu que era sua melhor amiga - Heloise.
E a pessoa - muito distraída da vida da vida ao seu redor - olhou para Priick e continuou seu caminho.
Priick quase bateu na garota, porém, o ônibus que ela pegava já estava por vir, portanto, não pôde ir atrás de sua amiga.
Fim do capítulo 1;
0 notas de rodapé:
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