21 outubro 2009

Capítulo 55 - Antiguidade;

Um texto solto um tanto quanto velho que Priick escrevera e que ela gostaria que ficasse guardado

Mas talvez esteja escrito que você tem que vir comigo, talvez não.
Quem sabe o príncipe encantado seja somente mais um. Ou vice-versa.
Talvez o certo seja errado e o confuso seja o preciso e exato.
A peculiaridade de tudo é se descobrir enamorada por alguém tão diferente de si - e logo quando você odiava este mesmo.
A singularidade é revelar que as discussões são afagos; os xingamentos desdobram-se em carinhos; e o ódio se fantasia de paixão;
Durante um período um tanto quanto curto, os dias - por mais cinzentos que fossem - possuíam sol; por mais silenciosos que fossem - possuíam trilha sonora; por mais vazios que fossem - estavam completos;
E a luz no fim do túnel é saber que não passou de uma ilusão. Um simples e inocente amor de verão.
O ódio se mascarando de paixão, se divertindo com os prazeres de brincar com a razão.
E fazendo sorrir quem não possuía compaixão.


Mas esclarecendo algumas coisas, Priick não gosta de rival, ok?
Pelo que parece, ela nunca gostou mesmo.
Porque juntando as peças, ela não sentia nada de mais, não tinha tanto afeto assim por ele, e sua presença era um tanto quanto inútil para ela.
Isso é amor?

Fim do capítulo 55;

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