E para seu alívio - de certa forma - era só seu vizinho de carteira.
Ufa! - pensou.
E logo em seguida começou a questionar-se mentalmente o porquê daquele ufa. Estava ela esperando que fosse outra pessoa ali e nem mesmo ela sabia?
Queria que fosse outra pessoa no lugar dele - mesmo que no fundo?
Não sabia e resolveu não pensar.
Colocou seus materiais sobre sua carteira, foi até o colega e cutucou o mesmo.
Eu que mal lhe pergunte, mas o que você tá fazendo? - perguntou curiosa.
Sabia que seu vizinho de carteira era um tanto quanto doido, pirado, com umas ideias nada convencionais, mas era bom perguntar antes de chamar o hospício ou comunicar a diretoria da escola, não?
Ah, nada. Pensando. - respondera.
Priick ficara feliz em saber que o colega não estava tendo um surto, um ataque do coração e nem estava pensando em se matar.
Nossa, como você tá bonita hoje. Tá parecendo uma estrela. - comentou seu amigo.
A garota surpreendeu-se. Ela tinha se arrumado, sim. Mas não havia nada nela que não estivesse lá nos outros dias de aula.
Ah, obrigada. - agradeceu. - Mas eu tô normal.
Não, você tá diferente hoje.
Tá insinuando que eu não sou bonita todos os dias, huh?
Não, não é isso. É que... ah, você me entendeu. - fez o garoto se atropelar enquanto falava.
Priick adorava deixar os outros sem graça e fazê-los atropelar as palavras era uma de suas especialidades.
Não era por maldade que fazia isso. Era um tanto quanto divertido, assumia.
Mas era seu jeito de ser.
Não dava pra ver perfeitamente como ela gostava de deixar rival com vergonha e se palavras, huh?
E então a garota ficara conversando com seu amigo ali, até os outros colegas de classe chegarem.
Ao lotar da sala, começaram a conversar.
Priick sentira falta disso. Ah, como sentira!
Com o passar das aulas, ela recebera elogios de vários colegas de classe.
Hm, parecia mesmo que algo em Priick estava diferente, não?
Fim do capítulo 41;
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