Ela é minha pequena, minha bebê. Ela é tudo que eu sempre quis e mais. Ela é tudo para mim.
Eu gosto dela, na verdade, gosto de tudo relacionado a ela: os defeitos, o jeito de andar, as manias bobas, o jeito de reclamar, o modo de piscar os olhos, o jeito de agir, a cara boba de sono que ela tem, o jeito que ela boceja e o sorriso meio torto que ela me dá quando sorri. Tudo nela me encanta. Eu estou apaixonado por ela. Eu a amo.
Ela diz que é mentira, sempre que eu digo que a ama no meio de um silêncio idiotas nas nossas conversas, porém não é — nunca é. Isso é realmente importante para mim, é importante que ela saiba o quanto eu a amo.
Se eu não posso estar com ela, eu preciso fazê-la sentir amada de alguma outra forma. E as palavras são tudo o que eu tenho.
Talvez ela não saiba o quanto ela significa para mim, mas ela já se tornou uma grande parte de quem eu sou agora.
Meu melhor amigo a conhece, ele a acha perfeita. E isso já é o bastante para mim. Eu não preciso de aprovação, meu amor por ela não precisa disso.
Eu não quero que meus outros amigos a conheçam. Ela é somente minha. Eu não quero que eles vejam o quão encantadora ela realmente é.
Eu me pergunto se ela sente tanta falta de mim quanto eu sinto falta dela. Se ela também sente falta dos
momentos que nós não tivemos; dos abraços que nós não demos, dos olhares que nós não compartilhamos, das fotos que não tiremos. Se ela também queria segurar a minha mão enquanto anda na rua, se queria ver um filme abraçada comigo num dia frio de inverno, se ela queria dividir um chocolate quente comigo, se ela queria fazer uma briga de bola de neve comigo, ou se ela simplesmente queria estar ao meu lado, sentindo meu perfume e afagando meu cabelo — tanto quanto eu quero com ela.
Eu espero que ela me ame tanto quanto eu a amo. E que a distância entre nós não mude isso.", e essas seriam as palavras dele.
Fim do capítulo 100;